Entrevista no Canal Los Condes Kustom, no LOCOCAST
- Priscila Gouvêa

- 30 de set. de 2024
- 3 min de leitura
Não é a moto, é a mente. A viagem da vida.
O que faz alguém largar tudo e ir até o Alasca? — O dia em que a estrada virou casa.
Algumas histórias a gente não inventa — a gente vive. Rafa Gouvêa e Priscila Marques participaram de um episódio com o Los Condes Kustom, e fizeram entender porque a estrada não é só um cenário: ela é o personagem principal da história deles.
Uma entrevista sobre coragem, sobre quebrar a rotina com uma chave de ignição, sobre se perder no mapa e se encontrar dentro de si.
De onde vem essa vontade louca de viajar de moto? Talvez de um cheiro de gasolina que ficou na memória. Talvez de um irmão que sonhava com uma Harley. Ou, talvez, simplesmente de algo que já nasceu dentro. No caso de Rafa e Priscila, a resposta é: Nascemos pra andar de moto.
A faísca: a paixão por duas rodas
Desde pequenos, Rafa e Pri já sentiam que as motos iriam fazer parte da vida. Ele, entre oficinas e brinquedos de moto. Ela, encantada com uma Harley que viu aos 9 anos. O tempo passou, os caminhos se cruzaram, e o que era admiração virou parceria — de vida e de viagem.
A virada: quando a estrada virou destino
Depois de anos como policial e advogado, Rafa teve um colapso de estresse. O médico perguntou: “o que você gosta de fazer?” A resposta foi direta: andar de moto. Em poucos dias, ele comprou sua Harley, encheu o tanque e sumiu na estrada. O que era para ser um rolê até o Rio do Rastro virou uma jornada de 15 dias e 7.000 km.
“Voltei diferente. Era como se eu tivesse me reencontrado. Decidi que queria viver assim.”
A partir dali, não parou mais. Veio o projeto Bikers Hostel, a relação com a Pri, e logo depois, o plano mais ousado: chegar ao Alasca pilotando uma Harley centenária. Sem patrocínio, sem grana, só com a cara, coragem e uma rede de apoio construída pelo caminho — com rifas, doações, amigos e parceiros.
O caos da estrada (e por que ele é tão necessário)
Moto quebrada? Sim. Dormir em barraca à beira de rodovia deserta? Também. Trabalhar em oficina no Panamá pra juntar grana e seguir viagem? Claro. E mesmo assim — ou por causa disso — a jornada fez muito mais sentido. Porque não é só o destino que transforma. É o processo todo.
A Pri entrou de cabeça. Largou tudo, inclusive uma cafeteria própria, e foi ao encontro dele. Atravessaram países juntos, enfrentaram imprevistos mecânicos, cruzaram desertos, serras, e colecionaram experiências que nenhum guia turístico ou GPS mostraria.
Nasce o
Born To Ride
Foi nesse contexto que a ideia do Born To Ride surgiu: compartilhar a estrada com outras pessoas. Compartilhar os medos, as superações, o frio nas montanhas, os abraços na fronteira, a liberdade de dormir num camping sem tecnologia pra atrapalhar.
“Não é só uma viagem. É a viagem da vida. Aquela que muda tudo. Aquela pra contar pros netos.”
O projeto, como explicaram no final do episódio, abre espaço para que outras pessoas também vivam isso. Com estrutura, segurança, mas sem perder o principal: a verdade da estrada.
Próximos passos
🚀 O Born To Ride 2025 vem aí
Serão quatro novos participantes. Todos diferentes, todos com um ponto em comum: a vontade de viver uma transformação real.
Você quer vir com a gente? Então já vai se preparando.
📺 Quer conhecer mais?
Nos próximos posts, vamos mostrar os bastidores dessa história: a moto centenária, os desafios mecânicos, o que ninguém viu nos vídeos.
📣 Quer fazer parte?
Assista o vídeo no canal:

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E Priscila Marques: @pripermar
“A estrada não é pra quem tem pressa. É pra quem tem coragem.”
Nos vemos no asfalto.


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